domingo, 16 de dezembro de 2012
continuar sonhando
tantos sonhos a realizar, tantos projetos inacabados, a dor que me faz andar a inconformação que faz progredir, aquilo que ainda não conquistei funcionando como mecanismo impulsor, a procura incessante do amor, busco no outro satisfação para meu próprio ser, e se tudo eu conseguisse realizar, o que restaria depois, oque me faria andar? perderia a nessecidade em amar......
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
meu púlpito
Caminhei em
folhas mortas, caídas de tristes arvores, fecharam todas as portas, e La fora
tão escuro, caminhei cheguei a um muro...um muro de insensatez , e lagrimas uma
por vez caiam sem permissão , tentei rabiscar o amor em solo frio e distante,
então vi por um estante minha solidez
abalada, minha alma abatida calada no espanto ao desamor, recitei poesia a flor mas ela me ignorou, e tamanho o descaso ,o
vento fingindo acaso me levou longe dali, me escondi me isolei, e novamente
chorei, mas fiz desse lugar meu manto meu púlpito sagrado,santo ,meu espírito renasceu,
e assim eu viverei todo o dia renascendo, desfibrilando o amor, que no mundo
esta morrendo.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
hoje eu vi.......
hoje,
caminhei em meio a multidão invisível, o café em uma xícara padronizada , que
serviam naquela movimentada praça de alimentação, era o único calor que eu
sentia, hoje observei , a invisibilidade visível , pessoas caminham em ritmos
frenéticos , desviando-se uma das outras, em cegos instintos, feros busca por
satisfação, aquele velho senhor não conseguiu o bom dia, tamanha insistência fadigou-se, cansou frustrou-se de sua indesejada invisibilidade, hoje conversei
com a insensibilidade, ela riu e me chamou de irmão , hoje
eu vi humanos, exercendo sua especialidade a desumanidade, hoje eu vi meu café
esfriar na xícara, e isso também me frustrou, sem o café nada mais me sobrou,
vou me levantar vou embora, também não dei bom dia pra aquele velho senhor,
caminhei a passos largos, sutil imperceptível.
E
hoje eu vi........que eu também sou invisível.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
doce amargo
O inquietante insegura, minha alma
murmura enganoso coração, há minha flor de Lis, tão doce odor de anis, em
sonhos que não me quis não acha satisfação, ainda sonha ao vento que tire esse
tormento, lhe trazendo o fruto santo, salvando-a da solidão, meu rosto anda
surrado, meu corpo ta tão cansado, absurdos contemplados no sol de cada manhã,
a lua cheia e eu vazio , no calor estou com frio, ainda sinto arrepio , no ódio
dessa paixão.
Meu medo a passos largos, sorrindo me
retornou, meus sonhos eram de vidro ,em um mundo insensível,
em cacos se estilhaçou, ó minha raiz de mandrágora , tão fundo eu te achei, nos
lugares mais remotos, no ermo te procurei, no fundo do oceano , as estrelas vasculhei, me perdi em tempestades, em mentiras e verdades, na mais fria amizade,
foi La que te encontrei.
E perdi você pra sempre, como dói a
semente do fruto que não nasceu, a dura realidade de uma grande amizade, a
ilusão que se perdeu, e perdi você pra
sempre ,minha alma entendeu, e restou o doce amargo, ter apenas nos tornados: AMIGOS,
VOCÊ E EU................triste fim.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
joão ninguem
La vai o João ,acorda João , o dia amanheceu João,
amanheceu cinza , pobre João com seu pijama listrado, toma café sozinho calado
, João a rua te chama o seu trabalho te espera, assim como fera que devora seus
dias, vamos João ,o tempo não para o relógio não cala bate frio e absoluto, La vai
o João ,pobre João, quem dera ser João de barro,famoso quem sabe escapar do barro
da lama da solidão,La vai o João observando paisagem, sonhos distantes
apertando o coração, na sua labuta esconde anseio de uma paixão, pobre João, João
de final de tarde, que em tragos e estragos sufoca a frustração, João volta pra
casa João, esta na hora de ir embora, as paredes te esperam, com elas você canta,
você chora, e nada mais te apavora, que a falta de emoção, vai deita João, o
travesseiro é seu amigo com ele não corre perigo de partir seu coração, dorme João
já se sente tão cansado, sem ter ninguém do seu lado,e em sonhos perturbados,
vai rolando no colchão, pobre João, João do povo, João do bar, João do céu , João
do ônibus, João do trem, João de todos, e também um... João ninguém.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
DESISTIR DE VC
Vou desistir de vc, por ruas
empoeiradas , não mais chamarei por vc , minha lua que queria lhe mostrar , ela
continuara só minha, seus mistérios e segredos não dividirei com vc, EU vou
desistir de vc, a rosa que nunca lhe dei, continuara no jardim ,pois não vou
rouba-la pra ti, e a senhora que na janela da casa ao lado, gasta o resto de
sua vida vazia, tentando achar algo errado em vc , para contar aos vizinhos,
não falara mal de nós ELA nunca vai me ver contigo, EU vou desistir de vc, e
o caminho da renuncia pode ser frio e insensível ,mas é satisfatório , e os
seus defeitos mais sanados não sentirei falta pois não vou conhecer, e da sua
vóZ não poderei sentir saudade ,nunca a escutarei , EU desistirei de vc, e o
vento frio do inverno não vai nos unir em abraços ,poIS meus braços estarão
distantes dos seus, e minha alma cativa
me fez desistir de vc, e ENTÃO nunca vai saber que só vc a libertaria, pois
minha alma era sua, só te peço que saia de meus sonhos ELES são meus e não lhe dei
permissão para visita-LOS a noite, então me perderei entre prazeres vazios,
serei imprudente na busca por satisfação, esvaziarei meu conturbado coração, e
serei superficial, como o plástico, serei calculista buscarei, por momentos,
felicidade solúvel , futilidades e tudo que não cause dor, pois quando desisti de vc, também desisti do
amor.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
DOR
E o dia que se passou, e o sol lindo que deixei de ver,
meu esconderijo me acolhe e me esconde,afagam minhas lagrimas
e a rua tão distante, parecendo tão hostil me encolho viajo vasculho minha mente, numa frustrante tentativa , de florescer a inexistente inspiração a vida.
vida unida e dividida por sentimentos destorcidos , o eterno anti amor, seu frio tão absoluto me espanta, me aprisiona nas geleiras de sua masmorra,assim como o lírio que ta fora do campo, se desmancha em prantos na solidão do asfalto.
Meu quarto inquietante e repulsivo não suporta mais minha presença, as lamurias se tornaram constantes choros lamentos, passei a odiar esses sentimentos, então continuo trancado ansiando amar só por amar.
E no mar do de meu desalento , que o amor venha como ondas sopradas pelo vento, pois a solidão ancorou em meu cais, e a luz de meus olhos esta não existe mais.
meu esconderijo me acolhe e me esconde,afagam minhas lagrimas
e a rua tão distante, parecendo tão hostil me encolho viajo vasculho minha mente, numa frustrante tentativa , de florescer a inexistente inspiração a vida.
vida unida e dividida por sentimentos destorcidos , o eterno anti amor, seu frio tão absoluto me espanta, me aprisiona nas geleiras de sua masmorra,assim como o lírio que ta fora do campo, se desmancha em prantos na solidão do asfalto.
Meu quarto inquietante e repulsivo não suporta mais minha presença, as lamurias se tornaram constantes choros lamentos, passei a odiar esses sentimentos, então continuo trancado ansiando amar só por amar.
E no mar do de meu desalento , que o amor venha como ondas sopradas pelo vento, pois a solidão ancorou em meu cais, e a luz de meus olhos esta não existe mais.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
procurei
Hoje procurei-me e na da encontrei, procurei-me em
lugares belos, floridos de muita coloração, procurei-me no céu, no chão, na lama
de meu pensamento, em enfermo coração, procurei-me sem lamento apenas procurei.
Procurei-me em sonhos de ontem, na saudade do hoje,
planos que o passado se apossou, procurei-me em sorrisos em choros compulsivos,
no vento que já soprou, em poemas evasivos em versos repetitivos ,e um doce amargo ficou.
Me procurei-me na solidão, na luz e na escuridão, em
liberdade vigiada disfarçada escravidão, na ilusão realista, do pavor da equilibrista, que o destino levou ao chão, procurei-me em vão, nas ruas que caminhei, nas notas de uma canção, não encontrei-me no pensamento e nem no meu coração...Continuarei procurando-me.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Meu mundo...meu pesadelo
BEM
VINDO AO MEU PESADELO, ENTRE EM MEU MUNDO NÃO OLHE PARA TRAS, NÃO TEMOS PORTAS
A FECHAR, SENTE-SE NO VACUO, É APENAS MEU CAOS, NÃO SE ESPANTE COM A AREIA QUE
DESPRENDE DOS MEUS OLHOS, SÃO LAGRIMAS CRISTALIZADAS, SEJA BEM VINDO,CONTEMPLE
O QUE DESEJOU, SIM SÃO RETALHOS DE SONHOS SE ESGUEIRANDO NAS SINZAS, SIM SÃO
RENUNSIAS SE ARDENDO EM BRASAS, NÃO TENHA MEDO, AINDA É CEDO E VOCE NÃO PODE VOLTAR,
BEM VINDO AO MEU MUNDO, MEU PESADELO QUE VOCE QUIS ENTRAR, AGORA SE ACALMA,
SINTA O ODOR DE SUA ALMA, ENQUIETANTE E INSEGURA, BEBA DO VINHO DA CÓLERA, SE
EMBRAGUE EM AMARGURA, SE FARTA NA ESCURIDÃO, AQUI A LUZ NÃO É BEM VINDA, ALTO
PIEDADE É ALTO CONDENAÇÃO, NÃO SE PRECEPITE EM FUGIR, NÃO TEM MAIS PRA ONDE IR,
ENTÃO ABRACE O VENTO, ESQUEÇA ESPAÇO E TEMPO AQUI NADA FAZ SENTIDO, GRITE EM
SILENCIO COMIGO, VAMOS SENTIR O DESCONHECIDO, PODEMOS TOCALO, E TALVEZ ATÉ VELO,
TANTO VC DESEJOU, BEM VINDA A MEU PESADELO.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
il mio libro della vita
Hoje
eu acordei, acordei no meu interior, desfolhei grande livro de capa marcada,
manchas de incompreensão, paginas
amareladas,ação do tempo,letras apagadas de sonhos que já passou,paginas que
foram viradas, mas nunca foram arrancadas,lembranças doces e amargas, de tudo
que já provei, de dores que presenciei, e por muitos que chorei, hoje senti o
peso do fardo, o livro da vida enfadado no passado, surrado pesado, fantasmas
no túnel do meu tempo, hoje viajei no vento, no estranho livro, livro do
pensamento, hoje eu abrandei a vida, arranquei muitas paginas, diminuindo a
ferida, hoje deixei o passado no passado é melhor assim, quero sentir o sol,
que nasce pra você e pra mim, hoje o meu livro ta leve e tem mais cor, hoje
exorcizei a dor, e ressuscitei o amor. Meu livro ficou mais belo.
terça-feira, 17 de julho de 2012
TREVAS
NOITES ESCURAS, MEUS OLHOS SÃO LUZES QUE O PASSADO UTILIZOU
SEPULTURAS ANONIMAS, VIDAS VIVIDAS EM VÃO, ME DEITO EM MEIO A UM LAGO DE Lama,
DO REPUDIO FAÇO MINHA CAMA, MEU LEITO, QUE DELEITO AS LUZES DA SOLIDÃO, CHORA O
SANGUE QUE NÃO FOI DERRAMADO, PERMANESSE NO CORPO, INERTE PARADO, INUTIL INSATISFAÇÃO,
NÃO TEMO NEM PEÇO PERDÃO, SE TREVAS QUE ME RODEIAM
DEGUSTO A ESCURIÃO.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
sonhos
O
vento por mim passou, assoviou noticias suas, que na solidão regressou e
refugiou-se na lua, a lua também é minha, me tornei seu companheiro, e seu
deserto vazio, meu constante hospedeiro.
Vento
que sonhos transforma em prisioneiros do passado, não deixe ela saber que caminho
a seu lado,vento seja discreto, não seja tão desatento, deixe oculto o fato que
seu interior eu contemplo.
Vento
insistente, não se cansa de soprar, ontem fiquei tão triste pois senti ela
chorar,minha alma se abateu na desistência em amar.
Vento
mostre pra ela, que é lua que nos ensina, nem tudo começa e termina, também muda
a direção, não temas tanto o deserto e a sua escuridão, nada esta perdido
caminharei sempre contigo segurando em sua mão,e a luz nos guiara brotando do
coração.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
chuva de sentimentos
Chuva pesada, constante desilusão,
condenação tão viva, nem lembra que tem perdão, falso espanto, escondendo a
intenção, falsa preocupação, camuflando o egoísmo, curiosidade sem compromisso,
esvazia o coração.
Chuva de indiferença ,finge
sinceridade, mas de ira enche o ego quando ouve a verdade, não conhece o amor
,e nem entende a amizade, rotula tudo que vê,e só enxerga a maldade, triste ser
angustiado,preocupado com o tempo,nem percebe a lua cheia, e Poe regras em
sentimentos. Criatura tão moderna, que se esconde na caverna com medo da solidão,
saia de seu porão, quebre o aguilhão, não existe certo nem errado, se tratando
de emoção, dance ao som do silencio, sorria enquanto é tempo, pois sua ação não
retrocede com o vento, não julgue nem escravize, aqueles que você ama,
afaste-se desta lama, não tenha opinião formada, no que é bom ou que é mal,
aprenda que o amor ele é incondicional, viva intensamente,mas viva a cada
momento,e se banhe em linda chuva..........chuva de sentimentos.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Navegando em
estranho mar, vermelho procuro em vão manipular o espelho, vivo o espanto de um
estranho caminho, agressivos espinhos torna-se amigos, menos evasivos não me deixam sozinho, poluídos de incompreensão
, fantasmas que me rodeiam, tudo é certo em seu leito, bons samaritanos se
demonstram tão perfeito,eu......continuo do meu jeito, surrado pela verdade na falsa
cumplicidade, no amor de quem me ama.
Se o bom é
que dura pouco escolho o outro lado da rua, fria escura mas ao menos é
constante, rio de lagrimas chorado, ao ponto de ficar louco, tudo que é bom eu
tive um pouco, mas nunca foi o bastante, mas a dor se fez sempre presente,
companheira eternamente sempre esteve ao meu lado, renuncia triste do amor, por
livre arbítrio escolhido,não vou me sentir ferido, se sou parceiro da
dor,abraço fraterno, me deito com a solidão,nada disso me surpreende ,não
julgue se não entende,apenas cante comigo, sem sinfonia nem ritmo cantamos
qualquer canção,que dance em nossa mente e habite no coração.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
hoje eu me peguei
Hoje
eu me peguei, dentro de minha mediocridade, mentindo verdades, contemplando a
solidão, me peguei no frio banheiro pedindo perdão, meu porto seguro, meu
refugio meu santuário, meus segredos nesse absurdo cenário, meu cúmplice
espelho testemunha calado, imóvel impávido, murmúrios amargurados, rastros de
desilusão, ferem ,rasgam, machucam um coração, hoje eu me peguei, em lagrimas
indesejadas, por palavras que não foram faladas, por outras que não deviam ser
contadas, me peguei no silencio, falando baixinho, medo da exposição, vá que
todos descubram que eu também choro, então as palavras engulo, e o meu pranto
eu devoro. Hoje me peguei tentando ser forte, morrendo de medo, da vida, da
morte, pra mim mesmo mentindo, e meu implacável espelho com cinismo sorrindo,
me peguei pensando em mudar, ser mais pratico e meu coração saturar, pensei no
tempo, que tanto nos faz sofre, pensei em felicidade, pensei em renascer,
pensei em poemas e me peguei... pensando em você.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
prefiro a ilusão
Não me prive de seu sorriso, finja gostar de mim,
finja ser meu amigo, necessito de todos, pois marcou meu caminho, a realidade
me atormenta, e a tormenta se faz presente, em seu silencio, não queira saber o
que penso, meu caleidoscópio está quebrado, ta tudo tão perturbado, do seu
descaso não fui curado, me sinto uma avenida vazia em uma cidade fantasma.
Anseio por seu olhar, nem que seja de espanto,
preciso sair do canto desse quarto revirado, pegue em minha mão, não me deixe
aqui sozinho, necessito de você, migalhas de seu carinho, a realidade absurda,
tem causado tanta dor, a mentira fala de amor, e a verdade num clamor, mostra
todos meus defeitos, corte profundo tenho feito só pra ter o que sentir, diga pra
mim eu te amo, quero ver você mentir, sorria bem devagar, pois eu finjo não
notar, seu sanado menosprezo, minha ampulheta parou, e o tempo esta calado, me
mostrando, seu desprezo.
domingo, 3 de junho de 2012
voa alma
Voa alma voa, se liberte e manifeste seu
resplendor, voa alma no inconsciente se mostre impaciente, acabe com essa dor,
descubra ó alma cativa, que La fora há tanta vida, que o amor cura a ferida que
o consciente causou.
Voa alma voa, ninguém prendera você, a noite é
sua amiga e o dia te faz sofrer, quando durmo,me liberto, e o mal que esta bem
perto não consegue me prender.
Voa alma voa, me leve pra bem distante, deixa
eu ser um viajante, me mostre a cada instante, o amor, a amizade tenho tanto a
aprender, voa alma, nas suas asas, eu me sinto como o vento,livre ,dono de todo
o tempo,eu me sinto renascer.
Voa alma voa, o triste dia passou,foi duro,foi
agressivo cortes profundos deixou, mas agora foi embora e a noite é toda nossa,
deixar pra traz essa fossa, admirar a essência que a escuridão revelou, voa
alma ,meu corpo esta cativo,na masmorra, na prisão, mas ninguém há neste mundo que cale meu
coração.
domingo, 27 de maio de 2012
noites:feridas da solidão
Noite,
pesadelos nostálgicos, rolando pelo chão, sinto cortes em minha carne protejo o
coração, sei que esta la dentro, esse é meu tormento, irremovível soldada em
minha alma, terrível angustia de não te ter, toda noite é um martírio cortes
profundos, delírios até o travesseiro chora de saudade de você, porque me
deixou assim, porque arrancou de mim a vontade de viver.
A
lua que do céu desce, zombando de minha dor, testemunha ocular de seu hipócrita
amor, mas a noite continua agressiva me golpeia, meu corpo ferido e fraco, pelo
quarto cambaleia.
Vou
continuar te amando, vou continuar sofrendo, de dia ressuscitando, e toda a
noite morrendo.
sábado, 26 de maio de 2012
ilusões e sonhos
Não quero pensar, meu pensamento é tão vago, quero descarregar,meu
pensamento pesado, quero deixar fluir,
assim como um rio que emana a nascente, límpido trans parente, assim como a
planta que rasga a semente, não quero turvar minha mente, quero ilusão, a
ilusão que resgata a emoção, a realidade é cruel é absoluta, quero vivenciar
sonhos, mentiras verdadeiras, tudo que seja emotivo quero sorrir contigo,
tampar o sol com a peneira, não quero ver meu defeito, pois eu sou tão
imperfeito, quero sentir meu sangue, acelerar o coração, sem certeza nem razão,
deitar em meio a ruína, de sonhos dilacerados, e cantar mesmo calado um cântico
de liberdade, regar a alma a semente e a flor, e se morrer é doce morrer de
amor.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
apenas sinta
Não me pergunte onde estou,ou por
onde andei,apenas escute, sinta o vento ,o vento que me leva em sonhos, e
tormentos sinta a brisa fria, o cheiro do pó no canto da casa,fantasmas do
passado, sinta o gosto amargo, sinta angustia profunda no coração encravado,
por que quer saber de mim? Por que preocupa-se assim? Nem eu sei mais quem eu
sou, não sei se amei ou se alguém já me amou, então senta aqui comigo, vamos
ouvir o silencio, é o nosso melhor amigo, diga que me ama, preciso tanto ouvir
isso, podemos fazer orações, ou recitar Camões, ou fingir felicidade,
cantarolar mentiras, assassinar a verdade, vamos ser suicidas, pois viver é um
absurdo, vamos nos condenar, vamos deitar em meio a pássaros mortos, sentir o
odor da morte, pois a vida é seu produto, vamos provar do fruto sem nunca termos
plantado, eu me sinto horrorizado, a cada dia um espanto, então esqueça tudo,
venha comigo voando, vamos olhar de cima, repousar na nuvem cinza, que por nós já
esta passando.
sábado, 5 de maio de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
Eu me encontrarei
Eu me encontrei, por ruas sinuosas, por avenidas vazias, esquinas cruas frias, por tudo que não vivi
por sonhos que destruí.
Eu me encontrarei, na solidão do universo
perdido em poemas e versos, eu me encontrarei
na chuva fria do inverno, em pedacinhos
do céu em fragmentos do inferno.
Eu me encontrarei, na mesmice do deserto, no engano de estar certo, na hipocrisia humana, na água límpida, ou lama eu me encontrarei.
por sonhos que destruí.
Eu me encontrarei, na solidão do universo
perdido em poemas e versos, eu me encontrarei
na chuva fria do inverno, em pedacinhos
do céu em fragmentos do inferno.
Eu me encontrarei, na mesmice do deserto, no engano de estar certo, na hipocrisia humana, na água límpida, ou lama eu me encontrarei.
Eu me encontrarei no inexorável sol de verão, na noite escura sem lua, na lagrima que vai ao chão, na dor de uma saudade, em uma vida sem razão.
Eu me encontrarei, na flor que não murchou, na virtude que já passou, em rastros de desilusão, me encontrarei na liberdade, ou trancado em meu porão, eu me encontrarei no sangue que derramou na ferida que se fechou, na cicatriz que ficou.
Eu me encontrarei, na letra de uma canção, em notas destorcidas, na mais bela imperfeição, me encontrarei na alma e na sua compaixão, em sonetos de amizade ou talvez no seu perdão...
Eu me encontrarei
sábado, 21 de abril de 2012
amanhecer inimigo
Sorria cínico amanhecer, me mostre
sua intenção, convide seu amigo sol que já nasce sem razão, junte força com ele,
nessa macabra união, me pise me esbofeteie não quero sua compaixão. Cínico amanhecer
entendo seu desalento, compreendo sua maldade, eu sei que você sente falta de
nossa perfeita amizade, eu que te contemplava, você sorria feliz, enaltecia sua luz e o sol nascia pra
mim, outrora te admirava, e com você eu cantava, melodias entoava era seu terno aprendiz. Mas hoje tudo mudou não desejo mais te ver, tudo parece sem
cor, no dia que vai nascer, cínico amanhecer, minha vida você levou, de nossa
tamanha amizade restou somente à dor, porque um dia levaste embora o meu eterno
amor.
terça-feira, 17 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
poesia e concreto
Pobre poeta solitário, perdido na solidez vive um
dia por vez, garimpando inspiração, caminhando com os olhos voltados ao chão, La
vai o poeta de alma, pobre caçador de ilusão, destilando lagrimas em emoção,
sangrando no peito, solitário coração.
Quem dera ver poesia na cidade hipocrisia, no
bairro da insensatez, se sente tão enfadado tamanha desfaçatez, mas o poeta
resiste, o guerreiro não desiste, não
retrocede na luta, insiste nessa labuta, precisa encontrar o amor.
Insensível cidade, onde o cinza prevalece, a angustia na
alma floresce, brotando também a dor, esperança adormecida de sonhos que
alimentou, de natureza perfeita, da mais completa receita, a cura pro desamor.
pobre poeta voa, e com o vento nos traga, a mais
linda poesia , transformando nosso cinza num oceano de cor.
domingo, 15 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Nosso jardim ficou só
Caminhando, entre o jardim de
minha alma, que talvez seja por carma, que tudo perdeu a cor, procurando aromas
e sabor, e como um mero sonhador, me perco pelo caminho, e o aroma do anis, tem
me deixado sozinho. Assim como a flor de lis, não quer mais me acompanhar, me
seguro pra não chorar, nesse angustiado destino, em meus lábios eu sinto, o
amargo do absinto, que sou obrigado a provar.
Caminhando tento encontrar, o
perfume que vem do cedro, de você me faz lembrar, preciso reviver respirar e renascer,
é necessário regar a semente, não deixar morrer o sândalo, e como o cristal de tântalo,
que tão fino e transparente, sua voz em minha mente, não me deixa te esquecer.
Não aprendi a perder, não sei por
que teimo em sofrer por alguém que me deixou, meu cérebro não assimila, que o
sonho já acabou tão triste é o amanhã, sem o cheiro da hortelã que você também levou,
até nosso lindo pé de romã, angustiado chorou, e de saudade secou, se tudo
perdeu o sentido, por esse medo contido, vou fugindo da verdade, impiedoso
destino que tamanha crueldade, fez o vento levar emborá, minha doce flor de
jade.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
QUEM É VOCE
Quem é você? que se esconde atrás dessa maquiagem borrada, quem é você carregada de cores, que de seu lindo rosto, tenta esconder desamores, em tons de vermelho evita o espelho, que deixou de alimentar sua vaidade, e hoje só diz a verdade.......maldito espelho.
Quem é você? que odeia as marcas do tempo, não aceita que a primavera da vida é levada pelo vento, traços profundos, culpa displicente, de um relógio imprudente ceifando sua enganosa beleza, e na correnteza do destino sua virtude é levada.
Quem é você? que valoriza tanto a aparência, que com tantas prumas e cores vai enterrando sua essência, não tente parar o tempo, deixe que ele te leve, a aparência é vã é breve, pare tudo olhe observe, desfaça dessa casca, dessa mascara de cores, aprenda a admirar as flores, que são sempre perfeitas.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
aprendendo a amar
Há flor de beira de estrada, tão límpida
beleza, pela poeira camuflada, ausência de chuva faz calar sua esperança, há
tempos deixou de ser criança, e na inocência
perdida, sofrida vida vazia, no vento frio que assovia, o seus lábios silenciam,
e os gritos e gemidos,seu coração ferido, uma sangria no peito, e sofrendo
desse jeito, desvaloriza a vida, não sara ,e alimenta a ferida, não sabes que
és querida? que tem alguém que te ama? Porque de tudo reclamas? E rolas em sua
cama,fazendo da noite um martírio, arranca do peito a dor, não ponha regras no
amor, apenas ame sorrindo, e vais sentir que a tristeza de você esta fugindo,
ame que mataras o mal, mas ame um amor
livre.........livre e incondicional.
quinta-feira, 22 de março de 2012
biografia,(ou não)
Dia primeiro de fevereiro de 1973, o
dia em que acordei para este mundo ,numa cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul, chamada
Carazinho, o que mais me deixa frustrado, é não lembrar nada do dia mais
importante da minha vida, sei que era um bairro chamado hípica, pois praticavam
hipismo ali, deveria ter muitos cavalos eu acredito.
Nasci em casa, assim que nasci meu pai
me apresentou para a lua que na ocasião estava cheia, era madrugada, pois na
minha precipitação não esperei o dia raiar, penso que a lua e eu fizemos tipo
uma espécie de sociedade, pois sempre a visito e me escondo La, constantemente.
Cresci contemplando a pobreza, e pra
variar crianças nasciam por atacado na vila, sempre preferi ficar só, e não gostava
muito das brincadeiras habituais das crianças, não era poucas as vezes que os
professores da escola perguntavam por que eu era tão quieto, diziam que eu era tímido,
estavam enganados eu era analítico, introspectivo , analisando situações,
pessoas, lugares, sentimentos, conhecia mais os com quem eu convivia, do que
eles mesmos as vezes.
Fui crescendo e aprimorando meu,
particular mundinho, aos nove anos de
idade, viemos morar em Novo Hamburgo, cidade que adotei como minha, amo essa
cidade, lia tudo que tinha pela frente, chegando ao cumulo de decorar códigos de
barras, de frascos de xampus e condicionadores no banheiro de casa, o banheiro era
um espécie de refugio das conversas atravessadas e confusas, de pessoas falando
ao mesmo tempo, pois éramos em sete pessoas em casa, então vogais e consoantes,
se colidiam umas nas outras, formando frases indecifráveis, as quais eu não conseguia
entender.
Servi minha pátria amada, como
voluntario, só nas primeiras semanas, depois a realidade, riu na minha cara, e
pensei ser a maior burrada que tinha feito,não era mais voluntario a nada,
agora já era tarde demais, mas naturalmente me adaptei e acabei gostando, quase
senti saudade quando sai, só quase.
Comecei a ter cedo, queda por poesias,
poemas, versos, frases, pensamentos musica, tudo que for ligado a arte me atrai
muito, hoje escrever, pra mim é como
respirar, é essencial, tenho necessidade disso, ainda me isolo, causando muitas
vezes frustração e tristezas em pessoas que amo, mas é primordial pra mim, é
sozinho, La no jardim da lua que me encontro em paz e me completo, é La que as
palavras submergem de minha essência. É na solidão que encontro a mim mesmo, então
sentamos e conversamos.
terça-feira, 20 de março de 2012
outra face
se ao levarmos, um tapa no rosto temos que oferecer a outra face, mas quando as duas faces já foram surradas o que mais temos a oferecer?
sábado, 17 de março de 2012
aquarela de sonhos
Aquarela de sonhos, aquarela da
vida, cores se mesclam, em fusão infinita, emoção, cores abstratas ampliando a visão, abrem o coração.
Há minha aquarela de sonhos, do verde que fascinou, da
linda mãe natureza, exalando sua beleza, fez um leito esplendoroso onde um anjo
repousou, tonalidades do verde que também nos faz sofrer, o verde musgo e frio dos seus olhos,fez
meu mundo escurecer.
O branco vazio da alma, palidez absoluta, a rotina, a labuta, nos tira a ilusão, nos
prende em sua masmorra, contemplando a solidão, amarelo do descaso, que não
foi por um acaso, e que nos perdemos na vida mudando a direção. O vermelho imponente, do sangue já transparente, enfraquecido
teimosamente impulsionando o coração, gotas vermelhas, de uma lagrima que
caiu, e junto com muitas outras nossa essência se esvaiu.
Aquarela de sonhos, mesclando todas as cores, alegria, desamores, tristezas
e ilusões, misturando dentro da alma
todas as emoções, conhecemos a mais tristes das cores, e ficamos sem
respiração, pois a mistura de tudo,resultou em preto vazio e escuro, e a verdade nos deu um murro, calando o
coração.
Será aquarela de desilusão? Será que é sonho em vão? Olhei para o
horizonte uma esperança renasceu, nem tudo esta perdido, que lindo azul infinito, que do céu resplandeceu, azul da mais nobre essência que na pureza cresceu, azul que me faz sorrir, azul que me faz cantar, azul que me faz seguir, e nunca desanimar,no azul que é só verdade, no azul que não há maldade, do azul que devolve sonhos, sonhos de liberdade.
terça-feira, 13 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
destilando a vida
Acúmulos de inveja ,pilhas de ambição,
montes de incompreensão , cargas de mentiras, vaidades,maldades no
coração, são restos, dejetos, extraídos arrancados de uma
vida destilada, ali no porão, pertinho de nossa alma, trancafiamos todo o mal, assim podemos, manter a razão
gritar que somos normal.
Devemos manter a porta fechada,
pois o porão esta transbordando, e em desespero perguntamos: e o resto onde
vamos colocar? Pois dia a dia vivemos a destilar, e deveras...
muito são os detritos que temos que retirar, um grama de pura essência ,pra
cada quilo de vida, só um grama no coração, e o restante vai pro porão, o espaço se tornou escasso, e o medo se faz
real, e o mal que outrora trancado,esta forçando o cadeado, tentando se
libertar.
E se abrirmos covas fundas no quintal de nossa alma , e o mal então soterrar? Não, só pensar nisso sinto meu corpo
arrepiar, pode chover desamores , e como
sementes daninhas podem vir a germinar, e crescer como capim difícil de
arrancar, e como planta parasita, nossa essência vai sugar, e seus frutos
venenosos a morte vai nos levar.
Não temos outra saída, a não ser
continuar a destilar, talvez encontramos
saída ,na vida de outra vida, se aprendermos
a amar, o mal se faz presente a cada
segundo do dia, é fera que machuca que fere, e que causa muita dor, mas temos que resistir com um imenso fervor,
pois toda a nossa esperança esta no mais puro amor.
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