Meu ar se tornou rarefeito, cinjo forte os braços
contra o peito, em frustrada tentativa de aliviar a dor, sussurro palavras sem
sentido, na abstinência... Na abstinência do amor, vicio escravidão escolhida,
é como droga, que pela alma ingerida se torna forte, impávida, aguerrida,
entranha em nossa vida, muda formas, muda a cor, mas sofro na abstinência
... Na, abstinência do amor.
Me, viciei em sorrisos, sentimentos declarados, no
cheiro do amor inalado, em poemas revelados, sem macula, apenas a emoção, a
mais pura criação, gerada no coração, preciso
sentir seu toque, embriagar-me em seu odor, mas sofro na
abstinência...na abstinência do amor.
Em risos sádicos a solidão me tortura, minha alma
obscura ainda luta com bravura, militando contra a dor, fujo de tudo e de
todos, preciso tratar a doença, testando
minha resistência que tão frágil se tornou, um dia estarei curado, desse eterno
desamor, mas sofro na abstinência...na abstinência do amor.
poxa...sem palavras
ResponderExcluirOlá FRanco, lindo este poema, a idéia do poema é muito inteligente, vc compara o amor que sente a um víciado em drogas que tenta se curar mas o vício é maior ...muito bom mesmo.Parabéns.
ResponderExcluirCada pessoa tem um geito de escrever, siga sempre seu estilo isto é importante, cada qual com sua forma de expor os sentimentos e a forma de escrever, nunca tente escrever como ninguém seja sempre vc mesmo(sua personalidade na poesia) isto faz a diferença.
Obrigada pelo carinho em visitar meu site.
Beijos
Leni Martins