Minha lista de blogs

terça-feira, 6 de março de 2012

abstinencia do amor


Meu ar se tornou rarefeito, cinjo forte os braços contra o peito, em frustrada tentativa de aliviar a dor, sussurro palavras sem sentido, na abstinência... Na abstinência do amor, vicio escravidão escolhida, é como droga, que pela alma ingerida se torna forte, impávida, aguerrida, entranha em nossa vida, muda formas, muda a cor, mas sofro na abstinência ...   Na, abstinência do amor.
Me, viciei em sorrisos, sentimentos declarados, no cheiro do amor inalado, em poemas revelados, sem macula, apenas a emoção, a mais pura criação, gerada no coração, preciso  sentir seu toque, embriagar-me em seu odor, mas sofro na abstinência...na abstinência do amor.
Em risos sádicos a solidão me tortura, minha alma obscura ainda luta com bravura, militando contra a dor, fujo de tudo e de todos,  preciso tratar a doença, testando minha resistência que tão frágil se tornou, um dia estarei curado, desse eterno desamor, mas sofro na abstinência...na abstinência do amor.

2 comentários:

  1. Olá FRanco, lindo este poema, a idéia do poema é muito inteligente, vc compara o amor que sente a um víciado em drogas que tenta se curar mas o vício é maior ...muito bom mesmo.Parabéns.
    Cada pessoa tem um geito de escrever, siga sempre seu estilo isto é importante, cada qual com sua forma de expor os sentimentos e a forma de escrever, nunca tente escrever como ninguém seja sempre vc mesmo(sua personalidade na poesia) isto faz a diferença.
    Obrigada pelo carinho em visitar meu site.
    Beijos
    Leni Martins

    ResponderExcluir