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sábado, 28 de abril de 2012

Eu me encontrarei


Eu me encontrei, por ruas sinuosas, por avenidas vazias, esquinas cruas frias, por tudo que não vivi
 por sonhos que destruí. 

Eu me encontrarei, na solidão do universo
 perdido em poemas e versos, eu me encontrarei
 na chuva fria do inverno, em pedacinhos 
do céu em fragmentos do inferno.

Eu me encontrarei, na mesmice do deserto, no engano de estar certo, na hipocrisia humana, na água límpida, ou lama eu me encontrarei.

Eu me encontrarei no inexorável sol de verão, na noite escura sem lua, na lagrima que vai ao chão, na dor de uma saudade, em uma vida sem razão. 

Eu me encontrarei, na flor que não murchou, na virtude que já passou, em rastros de desilusão, me encontrarei na liberdade, ou trancado em meu porão, eu me encontrarei no sangue que derramou na ferida que se fechou, na cicatriz que ficou. 

 Eu me encontrarei, na letra de uma canção, em notas destorcidas, na mais bela imperfeição, me encontrarei na alma e na sua compaixão, em sonetos de amizade ou talvez no seu perdão...
Eu me encontrarei 

sábado, 21 de abril de 2012

amanhecer inimigo


 Sorria cínico amanhecer, me mostre sua intenção, convide seu amigo sol que já nasce sem razão, junte força com ele, nessa macabra união, me pise me esbofeteie não quero sua compaixão.                                                                         Cínico amanhecer entendo seu desalento, compreendo sua maldade, eu sei que você sente falta de nossa perfeita amizade, eu que te contemplava, você sorria  feliz, enaltecia sua luz e o sol nascia pra mim, outrora te admirava, e com você eu cantava, melodias entoava era seu terno aprendiz. Mas hoje tudo mudou não desejo mais te ver, tudo parece sem cor, no dia que vai nascer, cínico amanhecer, minha vida você levou, de nossa tamanha amizade restou somente à dor, porque um dia levaste embora o meu eterno amor.  

terça-feira, 17 de abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

poesia e concreto


Pobre poeta solitário, perdido na solidez vive um dia por vez, garimpando inspiração, caminhando com os olhos voltados ao chão, La vai o poeta de alma, pobre caçador de ilusão, destilando lagrimas em emoção, sangrando no peito, solitário coração.
Quem dera ver poesia na cidade hipocrisia, no bairro da insensatez, se sente tão enfadado tamanha desfaçatez, mas o poeta resiste,  o guerreiro não desiste, não retrocede na luta, insiste nessa labuta, precisa encontrar o amor.
Insensível  cidade, onde o cinza prevalece, a angustia na alma floresce, brotando também a dor, esperança adormecida de sonhos que alimentou, de natureza perfeita, da mais completa receita, a cura pro desamor.
pobre poeta voa, e com o vento nos traga, a mais linda poesia , transformando nosso cinza num oceano de cor.

domingo, 15 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nosso jardim ficou só



Caminhando, entre o jardim de minha alma, que talvez seja por carma, que tudo perdeu a cor, procurando aromas e sabor, e como um mero sonhador, me perco pelo caminho, e o aroma do anis, tem me deixado sozinho.                     Assim como a flor de lis, não quer mais me acompanhar, me seguro pra não chorar, nesse angustiado destino, em meus lábios eu sinto, o amargo do absinto, que sou obrigado a provar.
Caminhando tento encontrar, o perfume que vem do cedro, de você me faz lembrar, preciso reviver respirar e renascer, é necessário regar a semente, não deixar morrer o sândalo, e como o cristal de tântalo, que tão fino e transparente, sua voz em minha mente, não me deixa te esquecer.
Não aprendi a perder, não sei por que teimo em sofrer por alguém que me deixou, meu cérebro não assimila, que o sonho já acabou tão triste é o amanhã, sem o cheiro da hortelã que você também levou, até nosso lindo pé de romã, angustiado chorou, e de saudade secou, se tudo perdeu o sentido, por esse medo contido, vou fugindo da verdade, impiedoso destino que tamanha crueldade, fez o vento levar emborá, minha doce flor de jade.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

QUEM É VOCE

Quem é você? que se esconde atrás dessa maquiagem borrada, quem é você carregada de cores, que de seu lindo rosto, tenta esconder desamores, em tons de vermelho evita o espelho, que deixou de alimentar sua vaidade, e hoje só diz a verdade.......maldito espelho.
Quem é você? que odeia as marcas do tempo, não aceita que a primavera da vida é levada pelo vento, traços profundos, culpa displicente, de um relógio imprudente ceifando sua enganosa beleza, e na correnteza do destino sua virtude é levada.
Quem é você? que valoriza tanto a aparência, que com tantas prumas e cores vai enterrando sua essência, não tente parar o tempo, deixe que ele te leve, a aparência é vã é breve, pare tudo olhe observe, desfaça dessa casca, dessa mascara de cores, aprenda a admirar as flores, que são sempre perfeitas. 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

aprendendo a amar


Há flor de beira de estrada, tão límpida beleza, pela poeira camuflada, ausência de chuva faz calar sua esperança, há tempos deixou de ser criança, e  na inocência perdida, sofrida vida vazia, no vento frio que assovia, o seus lábios silenciam, e os gritos e gemidos,seu coração ferido, uma sangria no peito, e sofrendo desse jeito, desvaloriza a vida, não sara ,e alimenta a ferida, não sabes que és querida? que tem alguém que te ama? Porque de tudo reclamas? E rolas em sua cama,fazendo da noite um martírio, arranca do peito a dor, não ponha regras no amor, apenas ame sorrindo, e vais sentir que a tristeza de você esta fugindo, ame que mataras  o mal, mas ame um amor livre.........livre e incondicional.