Eu me encontrei, por ruas sinuosas, por avenidas vazias, esquinas cruas frias, por tudo que não vivi
por sonhos que destruí.
Eu me encontrarei, na solidão do universo
perdido em poemas e versos, eu me encontrarei
na chuva fria do inverno, em pedacinhos
do céu em fragmentos do inferno.
Eu me encontrarei, na mesmice do deserto, no engano de estar certo, na hipocrisia humana, na água límpida, ou lama eu me encontrarei.
por sonhos que destruí.
Eu me encontrarei, na solidão do universo
perdido em poemas e versos, eu me encontrarei
na chuva fria do inverno, em pedacinhos
do céu em fragmentos do inferno.
Eu me encontrarei, na mesmice do deserto, no engano de estar certo, na hipocrisia humana, na água límpida, ou lama eu me encontrarei.
Eu me encontrarei no inexorável sol de verão, na noite escura sem lua, na lagrima que vai ao chão, na dor de uma saudade, em uma vida sem razão.
Eu me encontrarei, na flor que não murchou, na virtude que já passou, em rastros de desilusão, me encontrarei na liberdade, ou trancado em meu porão, eu me encontrarei no sangue que derramou na ferida que se fechou, na cicatriz que ficou.
Eu me encontrarei, na letra de uma canção, em notas destorcidas, na mais bela imperfeição, me encontrarei na alma e na sua compaixão, em sonetos de amizade ou talvez no seu perdão...
Eu me encontrarei