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domingo, 31 de agosto de 2014

MEU JARDIM EM PRETO E BRANCO

Tem uma lapide no meu jardim em preto e branco,
no ápice da apatia dos santos meu choro
rega as flores, não há cheiro não a cores 
em meu jardim em preto e branco.

Me deleito no sepulcro e me envolvo em meu manto
alcanço  a angustia da vida e faço dela amiga e da
dor o meu recanto, mas há uma lapide em meu jardim 
em preto e branco.

Busco renascer, um sorriso, um encanto mas
cada dia o espanto faz derramar meu pranto
ao ver meu nome na lapide do jardim em preto e branco.

Arranco o medo da alma então sinto uma grande calma, e 
com as flores eu canto e escrevo um poema na lapide...
do jardim em preto e branco. 






sábado, 23 de agosto de 2014

NO FINDAR DA BATALHA...

Não reconheci o silêncio quando se calaram os gritos e meus ritos de passagem passaram longe de mim, bem ali pertinho do fim, do fim da batalha e armas são palavras que ferem a alma, mas senti toda a calma o tormento e desalento no findar da batalha.

Fui ferido, asas quebradas para não poder voar, o derramar de uma estranha maldade, a insensibilidade que só faz machucar, eu busco um refugio um canto seguro preciso voltar a voar.

Me escondo de tudo e  todos, só assim sozinho e que consigo chorar, me curar, consertar minhas asas, a dor ainda é forte agressiva e crua preciso fazer as pazes com a lua ir embora com ela e nunca mais retornar.

domingo, 10 de agosto de 2014

O ACASO

   
Não venha me falar em  logica!
A logica nunca entendeu o acaso.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

FERIDAS: FRAGMENTOS DO PASSADO

hoje eu passo rápido vejo vultos de passagem, se mesclam as cores em paisagens, nos olhos meu caleidoscópio,
embriagado no opio da desilusão, medo e covardia fecharam-me o coração.
                  Julgado, preso e condenado por erros que cometi, não posso interagir devo evitar o mal, não sigo por uma estrada
eu busco o transversal e deixo o passado no passado sem virar estatua de sal.
                 Me escondo na lua quando a dor  é egressiva, na poesia o refugio amenizando a ferida,
me curarei um dia e ficará  a cicatriz e esses dias desleais terão um final feliz, não terei a alma abalada e nem
um espirito febril, serei como o sândalo que perfuma o machado que o feriu.
                Todo o dia assassinado por um mal que já passou, o sol perde o calor e o céu fica sem cor,
e o espanto salta aos olhos no ingrato anti-amor, planto a semente no tempo, vou esperar florescer
e a angustia no peito, calado suportarei, sentarei quieto em um canto um lugarzinho santo que me inspire a escrever.

domingo, 3 de agosto de 2014

Quando as estrelas brilharem o meu caminho

Por onde andarei quando as estrelas brilharem o meu caminho?
andarei sozinho,espantado sem direção ou talvez o acaso mude o destino
e eu volte a ser menino com fé em meu coração.

Talvez eu me encontre nas flores de um jardim, e me encante com o namoro da rosa com o jasmim,
ou alguma borboleta que pousou na violeta conte uma historia pra mim, uma historia de fantasia, 
uma historia de alegria que tenha final feliz, e deitar-me no gramado com um sorriso nos lábios
foi tudo que eu sempre quis.

Talvez voarei, nas asas da imaginação plantarei uma semente profunda no coração,
cantarei uma canção sem ritmo e sem noção brindarei em euforia a mais bela 
imperfeição,recitarei poesias do firmamento ao chão, darei a mão     ao inimigo e Serás
o meu irmão, andaremos em união e ninguém estará sozinho, o dia em que as estrelas 
brilharem o meu caminho.
F.B.A