La vai o João ,acorda João , o dia amanheceu João,
amanheceu cinza , pobre João com seu pijama listrado, toma café sozinho calado
, João a rua te chama o seu trabalho te espera, assim como fera que devora seus
dias, vamos João ,o tempo não para o relógio não cala bate frio e absoluto, La vai
o João ,pobre João, quem dera ser João de barro,famoso quem sabe escapar do barro
da lama da solidão,La vai o João observando paisagem, sonhos distantes
apertando o coração, na sua labuta esconde anseio de uma paixão, pobre João, João
de final de tarde, que em tragos e estragos sufoca a frustração, João volta pra
casa João, esta na hora de ir embora, as paredes te esperam, com elas você canta,
você chora, e nada mais te apavora, que a falta de emoção, vai deita João, o
travesseiro é seu amigo com ele não corre perigo de partir seu coração, dorme João
já se sente tão cansado, sem ter ninguém do seu lado,e em sonhos perturbados,
vai rolando no colchão, pobre João, João do povo, João do bar, João do céu , João
do ônibus, João do trem, João de todos, e também um... João ninguém.
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