Pobre poeta solitário, perdido na solidez vive um
dia por vez, garimpando inspiração, caminhando com os olhos voltados ao chão, La
vai o poeta de alma, pobre caçador de ilusão, destilando lagrimas em emoção,
sangrando no peito, solitário coração.
Quem dera ver poesia na cidade hipocrisia, no
bairro da insensatez, se sente tão enfadado tamanha desfaçatez, mas o poeta
resiste, o guerreiro não desiste, não
retrocede na luta, insiste nessa labuta, precisa encontrar o amor.
Insensível cidade, onde o cinza prevalece, a angustia na
alma floresce, brotando também a dor, esperança adormecida de sonhos que
alimentou, de natureza perfeita, da mais completa receita, a cura pro desamor.
pobre poeta voa, e com o vento nos traga, a mais
linda poesia , transformando nosso cinza num oceano de cor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário