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segunda-feira, 16 de abril de 2012

poesia e concreto


Pobre poeta solitário, perdido na solidez vive um dia por vez, garimpando inspiração, caminhando com os olhos voltados ao chão, La vai o poeta de alma, pobre caçador de ilusão, destilando lagrimas em emoção, sangrando no peito, solitário coração.
Quem dera ver poesia na cidade hipocrisia, no bairro da insensatez, se sente tão enfadado tamanha desfaçatez, mas o poeta resiste,  o guerreiro não desiste, não retrocede na luta, insiste nessa labuta, precisa encontrar o amor.
Insensível  cidade, onde o cinza prevalece, a angustia na alma floresce, brotando também a dor, esperança adormecida de sonhos que alimentou, de natureza perfeita, da mais completa receita, a cura pro desamor.
pobre poeta voa, e com o vento nos traga, a mais linda poesia , transformando nosso cinza num oceano de cor.

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