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domingo, 27 de maio de 2012

noites:feridas da solidão


Noite, pesadelos nostálgicos, rolando pelo chão, sinto cortes em minha carne protejo o coração, sei que esta la dentro, esse é meu tormento, irremovível soldada em minha alma, terrível angustia de não te ter, toda noite é um martírio cortes profundos, delírios até o travesseiro chora de saudade de você, porque me deixou assim, porque arrancou de mim a vontade de viver.
A lua que do céu desce, zombando de minha dor, testemunha ocular de seu hipócrita amor, mas a noite continua agressiva me golpeia, meu corpo ferido e fraco, pelo quarto cambaleia.
Vou continuar te amando, vou continuar sofrendo, de dia ressuscitando, e toda a noite morrendo.

sábado, 26 de maio de 2012

ilusões e sonhos


Não quero pensar, meu  pensamento é tão vago, quero descarregar,meu pensamento  pesado, quero deixar fluir, assim como um rio que emana a nascente, límpido trans parente, assim como a planta que rasga a semente, não quero turvar minha mente, quero ilusão, a ilusão que resgata a emoção, a realidade é cruel é absoluta, quero vivenciar sonhos, mentiras verdadeiras, tudo que seja emotivo quero sorrir contigo, tampar o sol com a peneira, não quero ver meu defeito, pois eu sou tão imperfeito, quero sentir meu sangue, acelerar o coração, sem certeza nem razão, deitar em meio a ruína, de sonhos dilacerados, e cantar mesmo calado um cântico de liberdade, regar a alma a semente e a flor, e se morrer é doce morrer de amor.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

apenas sinta


Não me pergunte onde estou,ou por onde andei,apenas escute, sinta o vento ,o vento que me leva em sonhos, e tormentos sinta a brisa fria, o cheiro do pó no canto da casa,fantasmas do passado, sinta o gosto amargo, sinta angustia profunda no coração encravado, por que quer saber de mim? Por que preocupa-se assim? Nem eu sei mais quem eu sou, não sei se amei ou se alguém já me amou, então senta aqui comigo, vamos ouvir o silencio, é o nosso melhor amigo, diga que me ama, preciso tanto ouvir isso, podemos fazer orações, ou recitar Camões, ou fingir felicidade, cantarolar mentiras, assassinar a verdade, vamos ser suicidas, pois viver é um absurdo, vamos nos condenar, vamos deitar em meio a pássaros mortos, sentir o odor da morte, pois a vida é seu produto, vamos provar do fruto sem nunca termos plantado, eu me sinto horrorizado, a cada dia um espanto, então esqueça tudo, venha comigo voando, vamos olhar de cima, repousar na nuvem cinza, que por nós já esta passando. 

sábado, 5 de maio de 2012

os verdadeiros analfabetos não são os que não sabem ler, e sim os que sabem ler,mas não lêem.

Mario Quintana.