Caminhando, entre o jardim de
minha alma, que talvez seja por carma, que tudo perdeu a cor, procurando aromas
e sabor, e como um mero sonhador, me perco pelo caminho, e o aroma do anis, tem
me deixado sozinho. Assim como a flor de lis, não quer mais me acompanhar, me
seguro pra não chorar, nesse angustiado destino, em meus lábios eu sinto, o
amargo do absinto, que sou obrigado a provar.
Caminhando tento encontrar, o
perfume que vem do cedro, de você me faz lembrar, preciso reviver respirar e renascer,
é necessário regar a semente, não deixar morrer o sândalo, e como o cristal de tântalo,
que tão fino e transparente, sua voz em minha mente, não me deixa te esquecer.
Não aprendi a perder, não sei por
que teimo em sofrer por alguém que me deixou, meu cérebro não assimila, que o
sonho já acabou tão triste é o amanhã, sem o cheiro da hortelã que você também levou,
até nosso lindo pé de romã, angustiado chorou, e de saudade secou, se tudo
perdeu o sentido, por esse medo contido, vou fugindo da verdade, impiedoso
destino que tamanha crueldade, fez o vento levar emborá, minha doce flor de
jade.
triste esse poema...
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