Escuto em
silencio antigas palavras guardo o momento, percebo que o tempo ensina, calado eu aprendo, busco a redenção com medo da salvação, salvação que apavora, salvação
que leva embora meus sonhos, minha ilusão.
Faço do desalento meu estimulo minha maquina de propulsão, percorro esse caminho e vou tirando
os espinhos fragmentos de incompreensão , mas sinto o sofrimento pela falta de talento ausência de inspiração e nesse mar chamado destino de dor, e de
frustração me perco me desatino, e volto a ser um menino com medo da solidão.
E nesse
oceano da vida não sabemos navegar com a
alma a deriva não há terra prometida e nem porto pra atracar.