Tem uma lapide no meu jardim em preto e branco,
no ápice da apatia dos santos meu choro
rega as flores, não há cheiro não a cores
em meu jardim em preto e branco.
Me deleito no sepulcro e me envolvo em meu manto
alcanço a angustia da vida e faço dela amiga e da
dor o meu recanto, mas há uma lapide em meu jardim
em preto e branco.
Busco renascer, um sorriso, um encanto mas
cada dia o espanto faz derramar meu pranto
ao ver meu nome na lapide do jardim em preto e branco.
Arranco o medo da alma então sinto uma grande calma, e
com as flores eu canto e escrevo um poema na lapide...
do jardim em preto e branco.
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