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sábado, 18 de outubro de 2014

A DOR E O POETA



 Gotas do firmamento sentimentos em fragmentos, frutos de um céu de tristeza em constantes movimento,
carregado de cinza maquiado de dor, breve momento que antecede a tormenta a chuva do desamor,
lagrimas de sangue caem para cima e nuvens negras racham sob fatigados pés, não há sentido quando o espirito agoniza e a realidade é um eterno revés.

A alma cambaleia embriagada no ócio, seu anjo tomado de desanimo não o cobre com sua asas, você esta só desprotegido e sozinho e sua espada cega nada mais corta, não há obras no sepulcro e nem fé em doutrina morta.

Não há estrelas em sua noite a lua  partiu no trem das onze deixando de companhia o açoite da solidão e você  calado não disse adeus, e costuraram seus lábios subjugaram o sorriso que um dia lhe pertenceu,
trancou-se em um quarto sujo e fez dele seu refugio e começou a escrever.

A mão que treme ao lápis apoia-se no papel, palavras surgem ao léu vindas diretas do âmago, com poemas e poesias não sofre no desengano, no desengano da vida, as marcas de uma ferida aberta no coração, escreve com satisfação e a alma não vai calar, sente suas asas crescerem é mais um homem a voar, na dor fez poesias e seu espirito se aquieta, a dor matou o velho homem e fez nascer o poeta.
   

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