Nuvens destorcidas, num fatídico amanhecer indesejado, contrariados meus olhos veslubram o que outrora ,tinha vida alegria e luz,
hoje é sombra , hoje é cruz, nada brilha
,tudo é opaco, cochichos repugnantes,
restos cacos, orgulho rasgado, tudo que tinha virtude,engolido pelo passado.
Pensamentos, indefinidos dançam, em
sarcástica sinfonia, na ausência
do sol, em minha mente sombria, fico preso em meu, próprio
cativeiro, procuro a essência como agulha em palheiro,preciso acordar pra vida,
alguém me diga quem sou, não tenho pressa pois na xícara o café esfriou,como tudo também
já perdeu o sabor, nada tem sentido, dia
pálido sem cor, preciso renascer, preciso
viver e redescobrir o amor.
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